De volta à lagoa azul
Foram necessários 15 longos trimestres. Mas, finalmente, o PIB real americano voltou a seu nível pré-recessão, informou o último relatório de atividade do Bureau of Economic Analysis. Tempo longo demais se compararmos a última recessão com as outras recessões desde a Segunda Guerra, conforme gráfico abaixo.
O PIB cresceu 2,5% de julho a setembro revelou o relatório, quase o dobro da taxa de 1,3 por cento no trimestre anterior. Tal resultado pode ser explicado pelo aumento dos gastos em consumo especialmente em saúde e outros serviços, bem como o aumento do investimento em software e veículos.
Esse ritmo não é rápido o suficiente, no entanto, para recuperar o terreno perdido na recessão econômica, nem mesmo espanta o fantasma de uma nova recessão. Prova disso é que a taxa de desemprego mantém-se acima de 9%. O que vemos é que a macro está dando sinal de vida antes da micro. A economia cresce mas os ganhos do crescimento ainda não atingiram as famílias o suficiente, que ainda lutam para voltar ao mercado de trabalho.
Adriano,
a perspectiva é realmente animadora, mas as expectativas da eleição do ano que vem são aterrorizantes. Não temos nenhum candidato com um plano sólido para empregos, nem mesmo o plano atual do Obama é de inspirar confiança.
O afrouxamento monetário tem seus efeitos e, acredito eu, esse crescimento é ele, mas a raiz da crise é mais embaixo…