Essa não… Encontraram o Robinson Crusoé!
Olha só, nenhum aluno vai mais poder dizer que a famosa historinha contada nas aulas de economia é irreal.
Lembra da economia de um único consumidor, uma única firma e 2 bens: cocos e lazer? Pra quem não viu, ou não quer se lembrar, saiba que esta economia é fundamental em equilíbrio geral, microeconomia.
Consiste de uma ilha com um único morador: o Robinson Crusoé. Nesta ilha existe uma única firma, a Crusoé S/A, especializada na produção de cocos. A firma tem um único acionista, Robinson Crusoé, que é também o presidente da empresa, e tem que decidir quanto de mão-de-obra alocar para a colheita de cocos. Desta forma, pra dar conta de tudo, o nosso personagem solitário tem dupla personalidade, hora atua como um produtor para maximizar os lucros, hora como consumidor que maximiza a utilidade.
Essa história ilustra bem o dilema do ator neoclássico racional. O indivíduo isolado, sozinho enfrentando escassez em sua ilha com seus dons escassos, escolhe a combinação adequada para impor ordem sobre o caos primitivo da natureza.
Até aqui, nenhuma novidade, certo? A surpresa é que Robinson Crusoé vive. Já com apelido de Crusoé, o britânico Brendon Grimshaw comprou uma ilha por apenas R$ 24 mil há quarenta anos e lá vive sozinho colocando em prática tudo o que aprendemos na teoria. Via BBC:
Agora que encontraram o Robinson Crusoé, precisamos completar a Caixa de Edgeworth! A pergunta que não quer calar é: cadê o Sexta-feira?