Quadro de medalhas para Londres segundo o viés econômico
O banco de investimento Goldman Sachs divulgou recentemente o relatório “The Olympics and Economics 2012” (pdf) com a projeção para o quadro de medalhas para as olimpíadas de Londres. A ideia é que variáveis econômicas podem explicar, ao menos em parte, o desempenho dos atletas, ou seja, conforme consta no próprio documento, “o ouro vai para onde o ambiente de crescimento é melhor”.
“É difícil imaginar que variáveis econômicas poderiam sequer começar a capturar habilidades individuais, determinação mental e o apetite que levam os atletas a realizar proezas de virtuosismo inimaginável. No entanto, para um país como um todo, é possível identificar os ingredientes que abrem o caminho para o sucesso nos jogos”, ressalta a publicação.
Para isso, o banco criou o Growth Environment Scores (GES), uma medida das condições de crescimento dos países. Ele captura características da economia, política e ambiente institucional que afetam a produtividade e a expansão econômica. Para dados anteriores a 1996, utiliza-se a renda per capita como proxy para o GES.
Com base nas estimativas de 1996 a 2008, foi possível construir o seguinte gráfico de projeções e observações de medalhas conquistadas:
Para os jogos olímpicos deste ano, as estimativas indicam que o Brasil conquistará 18 medalhas, três a mais que em 2008. Destas, seis serão de ouro, ante três da última edição. Se esse quadro se confirmar, ficaríamos em 15º lugar tanto no número de ouros quanto no total de medalhas. Resta saber se a estimativa, com base em dados econômicos, será confirmada na realidade.
Cade o placar k7