Economistas se unem, abismo fiscal e outras prosas
350 economistas norte-americanos lançam petição on-line: “Emprego e Crescimento, não austeridade” é o lema da carta que adverte que a recuperação econômica está sendo ameaçada pela “preocupação obsessiva com o corte de déficits”. Eles argumentam que as medidas de redução do déficit não vão aliviar o desemprego, o aumento da pobreza e declínio dos salários que estão a atrasar a recuperação. O nosso famoso twitteiro, Robert Reich, é um dos signatários.
Cortes de gastos, por que não tentamos?: é o que pergunta outro grupo de economistas liderado pela Mercatus Center.
Movimento é o que não falta: uma coalizão das maiores empresas e grupos de defesa está fazendo lobby em Washington para que sejam executados enormes cortes de gastos pelo governo. O grupo, que inclui 80 dos CEOs mais poderosos dos EUA, é chamado de “The Campaign to Fix the Debt”.
You? Fix The Debt? You Gotta Be Kidding: nesta matéria Isaiah Poole, editor da Our Future, enumera as razões pelas quais esse movimento não teria nenhuma credibilidade.
Esse argumento fica bem evidenciado no livro “Um Basta à Depressão Econômica”, de Paul Krugman, inclusive, publicado esse ano aqui no Brasil. Outra obra que trouxe até ais cedo essa visão foi “Time For A Visible Hand”.
Sim, nessa linha esses seriam os mais marcantes. Adicionaria também Mark Thoma, Robert Reich e Simon Johnson.
Aliás, achei estranho o Krugman não ter assinado…
Dê uma olhada nos argumentos da Veronique de Rugy (da Mercatus), no segundo link do post, eles também são interessantes.
muito bom vê-lo!
abraço