ANPEC: Referências de Economia Brasileira
Existe uma considerável heterogeneidade entre os candidatos que fazem a prova de Economia Brasileira. Uns fazem tanto a parte objetiva quanto a dissertativa e, portanto, precisam ter um excelente desempenho. Outros fazem só a parte objetiva. Há ainda um terceiro grupo que não está nem aí para essa prova, já que os centros que ele quer dá peso nulo para Brasileira.
Com base nestes 3 perfis de candidatos, aí vão as referências:
Candidato 01: “Quero mais folha!”
O Candidato 01 estudou muito e quer escrever tudo o que sabe na prova. Merece uma lista caprichada.
O livro “A Ordem do Progresso” do M.P. Abreu [edição atualizada] é a referência principal. Os livros do Giambiagi e do Gremaud são muito bons para o período pós-40 e são leituras mais tranquilas e com gráficos.
1ª República (1889-1930): Texto do Gustavo Franco (pdf), Capítulos 2 e 3 do Abreu e 30 a 36 do Furtado.
Era Getúlio (1930-1945): Capítulo 4 do Abreu e Seções 14.1 a 14.5 do Gremaud.
Pós-guerra (1946-1955): Capítulos 1 do Giambiagi e 5 a 7 do Abreu.
JK e Jan-Jan (1956-1963): Capítulos 2 do Giambiagi, 8 e 9 do Abreu, Seções 14.6 e 15.1 do Gremaud.
Crise ao “Milagre” (1964-1973): Capítulos 3 do Giambiagi, Texto do Fábio Earp (pdf), 10 e 11 do Abreu e Seções 15.2 a 15.4 do Gremaud.
Crescimento forçado à Crise da Dívida (1974-1984): Capítulos 4 do Giambiagi, 12 e 13 do Abreu e 16 do Gremaud.
Sarney (1985-1989): Capítulos 5 do Giambiagi, 14 do Abreu e Seção 17.1 do Gremaud.
Collor e Itamar (1990-1994): Capítulos 6 do Giambiagi, 15 do Abreu e Seção 17.2 do Gremaud.
FHC (1995-2002): Capítulos 16 do Abreu, 7 do Giambiagi e Seções 18.1 e 18.2 do Gremaud.
Lula (2003-2010): Capítulos 17 do Abreu, 8 do Giambiagi e Seção 18.3 do Gremaud.
Dilma (2011-?): Coletânea Sob a luz do Sol.
Referências adicionais (contidas no edital): Suzigan (1889-1945), Tavares (substituição de importações), Versiani, Baer e Bonelli (industrialização), Fonseca (Era Vargas), Cano (1930-1995), Tavares (desajuste global), Castro (marcha forçada), Carneiro (final do século XX), Belluzzo (desenvolvimento), Lafer, Kon e Cardoso (planos econômicos), Simonsen (diagnóstico de inflação), Filgueiras (Plano Real), FHC (globalização) e Paes de Barros (desigualdade e pobreza).
Exercícios resolvidos do Exame: livro de Economia Brasileira da Campus.
Candidato 02: “Acabei a parte objetiva, posso sair?”
O candidato 02 fará apenas a parte objetiva da prova. Provavelmente, ele está focado em centros que dão peso baixo para a nota de Economia Brasileira. Por isso, em geral, ele estuda um bom resumo (pdf) do Ordem do Progresso e uns capítulos selecionados do Giambiagi.
O que focar: Planos Trienal, Metas, PAEG e II PND e Planos de Estabilização (Cruzado, Bresser, Collor e Real).
Não esquecer de: memorizar as principais Instruções da Sumoc (70, 99, 105, 106, 108, 113 e 204) e as datas de criação de estatais — coisas que a banca adora perguntar.
Candidato 03: “Posso estudar matemática enquanto isso?”
O candidato 03 comparece à prova de Brasileira só por obrigação. Ele vai lá, preenche um item da prova e já quer estudar matemática. Não faça isso, 03. Em último caso, tome este resumão (pdf), e leia-o antes de fazer a prova.
Mas tome cuidado, 03, se você por algum motivo se importar com a classificação geral, observe que Economia Brasileira tem peso igual à Matemática. Suponha que o candidato 02 está concorrendo com você, e vocês tenham desempenho igual nas demais disciplinas, à exceção que ele tira 5 e você tira zero em Brasileira. Sua classificação pode ser 40 (ou +) posições abaixo da dele.
Mudança de peso na USP: Recentemente, a FEA-SP decidiu que, a partir de 2015, dará peso zero para Economia Brasileira — assim como FGVs e PUC-Rio já faziam.
Excelentes postagens e valiosímas dicas!!
Pena que não as tive na minha época…morro de inveja do candidatos deste ano!!…rsrsrs
Excelente site. Excelentes artigos. Parabéns
Amando os Artigos!
Bom dia, você tem alguma dica para quem vai fazer a prova discursiva para a UFRJ?